terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Digital Influencer

Olá minha gente, queria falar um pouco sobre essa profissão dos tempos atuais.
Quem são as pessoas que influenciam você, seus amigos e parentes? Às vezes precisamos estar mais atentos aos sonhos e as influências dessas pessoas.
Quando criança, eu tinha uma amiga mais velha, que era minha referência, irei chamá-la por aqui de Mandi. Ela me transmitia um "ar de liberdade"...
Mandi tinha uma mobilete, morava de frente para o mar, surfava, já usava batom vermelho e às vezes bebia um vinho alemão de nome Liebfraumilch, tradução literal “Leite da mulher amada”. kkkk
Tirando a parte engraçada, Mandi me influenciou por um tempo e tenho por ela uma pequena gratidão, por ter sido a  responsável por me iniciar no mundo dos vinhos hehehe
Nos anos 80 isso até que funcionava, mas logo em seguida veio a geração “superconectada”, onde as coisas mudam de figura.
Mandi e eu estudávamos na mesma escola,  andávamos sempre juntas pela nossa cidade, íamos pra rua nos reunir com outras pessoas num lugar legal e rir um pouco após a aula.
Hoje, com medo de irmos para as ruas, seguimos rumo à internet nossa caseira de cada dia ou para um lugar com wi-fi (sem quedas) e lá encontramos uma infinidade de pessoas que nos influenciam digitalmente.
Começa aí a falta de liberdade...
Essas pessoas geralmente estão bem famosas, tem milhares de seguidores e segue outras  milhares de pessoas que já estão bem famosas também e por aí vai.
Falando sobre a fama, volto ao tema da falta de liberdade, pois elas andam bem juntinhas.
Um certo dia, vi uma entrevista da atriz  Sophie Charlotte, onde ela dizia ter ido à um supermercado (o que já é super difícil) e quando ela foi pegar uma bolacha recheada na prateleira, ela olha para o lado e vê uma menina de uns dez anos a olhando admirada. Imediatamente, ela desvia a mão da bolacha e alcança o pacote de aveia ou algo mais saudável.
Naquele momento, Sophie percebe a importância de sua profissão e como ela influencia crianças e adultos. 
Acho muito triste essa falta de liberdade, (ônus da fama) de não poder sair sem lavar o cabelo, ou de se expressar como quer, ou até de pegar na prateleira a bolacha recheada que está com vontade de comer.
E se com Sophie é assim que as coisas acontecem, imaginem só com Gisele Bündchen, por exemplo, que é, naturalmente uma influencer mundial. Tudo que ela faz influencia bilhões de pessoas de toda parte do mundo.
A palavra é essa: naturalmente...
De vez em quando, é legal se perguntar quem são as pessoas que te influenciam naturalmente, “organicamente”...elas são verdadeiras? ou só querem te aprisionar em padrões ? quais são os sonhos dessas pessoas ? 
Tempo e liberdade (sonhos de Gisele) são as minhas influências no momento, eu a ADMIRO e de vez em quando uma taça de novos vinhos (sonhos de Mandi) também não faz mal a ninguém.

Só precisamos estar mais atentos a quem está influenciando seus filhos, ou seus pais, não esquecendo de ter sempre TEMPO para dedicar-lhes.
Ha dois dias atras o site Youpix publicou um conteúdo com uma lista bacanérrima de como identificar um influenciador digital, vale a pena conferir : 






domingo, 29 de novembro de 2015

Tempo de mudar de cidade

Olá queridos!
Hoje venho conversar sobre os adolescentes, pois esse foi o tema que minhas amigas mais abordaram nesse final de semana.
Quando a família toda muda de cidade, a tendência é dos filhos se revoltarem, primeiro contra os pais, depois contra a cidade para onde se mudaram e até contra o mundo.
É fácil compreender, odiamos as mudanças, nada legal ficar longe dos amigos, do namorado e dos lugares preferidos.
A primeira a aparecer é a vontade de chantagear não é ?
"Mãe se a gente voltar pra lá, eu prometo trabalhar no seu negócio, mesmo odiando. Doce ilusão! Não, você não seria feliz fazendo o que não gosta, ajudando por dever e obrigação.
Se aquele seu grande amor (que sua mãe detesta) e que ficou lá na sua cidade te amar de verdade, ele vai encontrar uma maneira de estar junto de você. Não se culpe, afinal você ainda depende dos seus pais não é mesmo?
Caso o seu "grande amor" não venha lhe procurar mais, melhor assim, passou, ficou para trás e se tornou seu pequeno amor. Sem dramas, foi uma experiência que você jamais esquecerá, mas ele não merece que você pare sua vida por isso.
Aproveite o tempo, saia de casa, faça novas amizades, procure saber como as pessoas vivem bem na sua nova cidade, o que elas fazem para se ajudar.
Garanto, que muitas surpresas boas irão aparecer na sua vida, e caso a sua adaptação esteja muito difícil, ponha um prazo, mas um prazo real para mudar tudo.
Um ano acho pouco, dois bom, três anos eu acho perfeito. Se em três anos, a coisa estiver muito difícil, negocie com seus pais.. "mãezinha do meu coração, não me adaptei aqui, preciso de ajuda! 
Seus pais te amam e eles serão os primeiro a te apoiar.
Já você, papai e mamãe, só o tempo também irá fazer com que seu filho não bata a porta na sua cara, ou se tranque no quarto e ponha a culpa em vocês. Relaxem mais...
Entendam de uma vez, um dia vocês já foram adolescentes e também tiveram pais, mesmo que bem diferentes na criação e o tempo foi quem imperou nessa relação não foi ? Claro que foi.
O tempo é o senhor da razão, pensem que nenhuma mudança irá fazer mal na vida, pelo contrário, acreditem e confiem no tempo, ele está com vocês !